A análise das causas voluntárias e involuntárias da pobreza pode ajudar a entender a quem interessa a Pobreza; se a pobreza é uma prioridade social e ao mesmo tempo vantajosa e lucrativa para o governo ou seria uma questão de vocação e/ou opção. É também um desafio social e econômico. Na semana de 18 a 20 de novembro de 2010 a Universidade Técnica de Lisboa realizou a Conferencia Internacional sobre Pobreza e Exclusão Social considerando-se 2010 o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social. A Diretora de Investigação e Acção Penal de Lisboa, Doutora Maria José Morgado declarou em entrevista ao Diário de Noticias em 27.10.2010: “A corrupção tornou-nos um país mais pobre”. Face o exposto já temos um indicativo de uma causa involuntária da pobreza. Verifica-se o encontro de múltiplas causas para a questão em estudo. Achar o ponto de equilíbrio entre a relação das causas voluntárias e involuntárias e, o peso maior ou menor de cada um desses campos é o objeto de análise deste trabalho tendo em vista a combinação perfeita da conformidade em receber ajuda governamental e o interesse do governo de manter a classe pobre dependente do poder. Rousseau (2005) definiu duas espécies de desigualdades. A primeira classificou de natural ou física determinada pela natureza com base nas diferenças de idade, da força do corpo e das qualidades da alma. A segunda espécie refere-se à desigualdade moral ou política, uma espécie de convenção aceita pelo próprio homem, ou seja, privilégio para alguns em prejuízo dos outros, tal como honra para os ricos considerados mais poderosos do que os outros. É essencial remover as desigualdades o que é questão de justiça social. É fundamental formar a consciência dos cidadãos e acabar com a corrupção nos governo.
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